Cerca de três mil trabalhadores da saúde suspensos em França por não estarem vacinados

Muitas destas suspensões “são apenas temporárias”. Este número representa uma parte mínima dos 2,7 milhões de pessoas para as quais a vacinação passou a ser obrigatória nos serviços de saúde, a partir de hoje

Cerca de 3.000 funcionários de estabelecimentos de saúde Franceses que não estão vacinados foram esta quinta-feira suspensos de funções, no primeiro dia da obrigatoriedade de imunização contra a Covid-19 para essas pessoas, anunciou esta quinta-feira o Ministro da Saúde Francês.

Em entrevista à rádio RTL, Olivier Véran sublinhou que muitas destas suspensões “são apenas temporárias” e também que este número representa uma parte mínima dos 2,7 milhões de pessoas para as quais a vacinação passou a ser obrigatória nos serviços de saúde.

Além disso, referiu que os funcionários suspensos não são maioritariamente pessoal médico, mas trabalham em serviços de apoio dos estabelecimentos de saúde.

Junto com essas 3.000 suspensões, também houve “algumas dezenas” de demissões no primeiro dia de obrigatoriedade da vacina.

O Ministro sublinhou que “estamos muito longe” dos números de 200.000 a 300.000 trabalhadores da saúde que poderiam ser afastados, segundo algumas fontes, da assistência médica ou de lares e infraestruturas de apoio a idosos por serem contrários à vacinação.

A vacinação obrigatória, instituída por lei de urgência aprovada no início de agosto, estipula que a partir de 15 de setembro os grupos em questão devem comprovar que receberam pelo menos a primeira dose da vacina e ter a vacinação completa até 15 de outubro.