Chega contra lei da mobilidade com Portugal

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Crítica do chega não tem acolhimento junto do Governo Português, que constata que a legislação sobre a mobilidade “é a mais adequada no momento”

O Partido Chega, liderado por André Ventura, está contra a lei da mobilidade na CPLP, subscrita, inclusivé por Portugal. Ontem, numa audição no Parlamento Português, o Chega considerou que Portugal “não tem capacidade para integrar” 0,5% dos 300 milhões de cidadãos da CPLP, admitindo que a lei da mobilidade é uma medida de “risco desmedido” para Portugal.

Para o Chega, os outros países da CPLP “ganham bem mais do que Portugal” com este acordo e questionou o Ministro dos Negócios Estrangeiros sobre uma eventual contrapartida negociada com os outros Estados-membros.

João Gomes Cravinho classificou como “um passo de gigante” o acordo de mobilidade com a CPLP, e acentuou esperar que um dia se possa alcançar “um espaço de livre circulação”.
Admitindo “alguns condicionantes”, nomeadamente, a pertença de Portugal ao Espaço Schengen, o Chefe da diplomacia Portuguesa, indicou que o objetivo Português é “a inclusão em Portugal de um maior número de pessoas” oriundas de outros Estados da comunidade Lusófona.

“A nossa expetativa é acolher mais cidadãos da CPLP”, disse o MNE, deixando claro que, se for preciso mudar as leis, isso será feito, mas constatou que a legislação sobre a mobilidade “é a mais adequada no momento”.