Cheias. Número de mortos aumenta para 34, maioria em Díli e Manatuto

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As cheias em vários pontos do País provocaram milhares de deslocados, com muitas casas destruídas, danos avultados em infraestruturas — com pontes e estradas destruídas. Falta comida, água, outros bens essenciais e também material para que as pessoas possam começar a reconstruir as casas

O número de mortos devido ao mau tempo em Timor-Leste aumentou de 28 para 34, segundo um balanço ainda provisório, com 13 na capital e 12 na zona de Manatuto, disse à Lusa fonte da Proteção Civil.

A mesma fonte assinalou que há várias pessoas dadas como desaparecidas, pelo que o balanço final ainda não está completo.

No caso de Díli, os dados preliminares referem que se registaram seis mortos em Comoro — uma das zonas mais afetadas devido à subida significativa do rio -, três em Beduku, três em Hera, no limite oriental da cidade, e um em Bebora. No resto do país, e além dos 12 mortos em Manaturo registaram-se sete mortos em Ainaro, um em Baucau (Baguia) e outro em Aileu.

As cheias em vários pontos do País provocaram milhares de deslocados, com muitas casas destruídas, danos avultados em infraestruturas — com pontes e estradas destruídas. Houve ainda danos significativos em várias escolas e outros edifícios públicos, com equipas no terreno a avaliar os estragos.

Só em Díli há já mais de 3.500 pessoas alojadas temporariamente em 11 locais, para onde estão a ser canalizadas ajudas públicas, mas também o apoio de muitas empresas e cidadãos privados, com uma extensa onda de solidariedade que continua a ampliar-se.

Estão em curso várias campanhas de recolha de fundos no exterior para adquirir produtos em Timor-Leste e distribuir pelas famílias mais afetadas. Falta comida, água, outros bens essenciais e também material para que as pessoas possam começar a reconstruir as casas.