Falta de água potável está na origem dos casos de doenças e infeções que já se começam a registar. “Está-se a chegar ao fim o tempo” em Moçambique
A chefe da UNICEF alertou, esta sexta-feira, para o facto de que o tempo para ajudar Moçambique “está a chegar ao fim”.
Henrietta Fore chegou recentemente ao País, que foi devastado pelo ciclone Idai. Vinda de Nova Iorque, a responsável pela organização humanitária aterrou no porto da Beira, e terá ficado chocada ao ver, em primeira mão, o estado em que ficou o País. “Estamos a ficar sem tempo, este é um ponto crítico”, afirmou.
As Nações Unidas já lançaram um apelo para que mais bens sejam doados, à medida que as operações de resgate continuam.
“O próximo passo é conseguir água potável limpa porque o que se segue são casos de doença. Há água estagnada, não está a drenar, corpos em decomposição, falta de boa higiene e saneamento básico”, alertou, momentos antes de se confirmar aquilo que mais se temia, os primeiros casos de cólera.
Com Lusa