Cidade da Praia chora morte de Sana Papers, o homem do “rock Cabo-verdiano”

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Figura carismática da Cidade da Praia, Sana Papers residia no Platô. Sua morte está a ser lamentada por várias figuras

De seu nome próprio Tadeu Fontes, Sana Papers tornaria seu nome artístico, por causa da sua forte ligação ao rock.

A notícia da sua morte é confirmada nas redes sociais pelo amigo Edy Barbosa, que anunciou a morte do “rei do rock Cabo-verdiano”.

Natural da Ilha de Santiago, Sana residia no Platô da Cidade da Praia onde veio a falecer na última quarta-feira. Não são conhecidas as causas da sua morte.

O músico e compositor Betú já lamentou esta morte. “Um pedaço da nossa Praia que se vai”, escreveu o artista.

Quem também já lamentou a morte de Sana é o Jornalista Óscar Monteiro que expressou “forti tristi” com a morte do seu “amigo”, assegurando que “nunca” irá esquecer o Sana.

O PCA do Parque Tecnológico, Carlos Monteiro, também reagiu à morte desta “figura carismática” da Capital Cabo-verdiana. “Deus o receba na Sua santa glória”, rogou.

“Catchupa-Pexe”, o vídeo que ilustra esta peça, é um das suas gravações.

Em 2016, por ocasião da 4.ª edição do Grito Rock Praia, festival de rock, Sana Papers foi homenageado.



2 COMENTÁRIOS

  1. Viva Sana Papers
    Ele me chamava Cambodia e eu estou Amgen a ele. Meu pai dava o noticiário na Rádio de Cabo Verde e o tema era a guerra e Cambodia estava na moda.
    Sana “rapazinho di Praia” que sempre este á frente da sua geração, amigo de todos e respeitador dos mais velhos.
    Amante dos Beatles, do Rock formou com o Júlio também já falecido um duo famoso na Praia. Bem ensaiados era só o Sana dizer o número e de seguida o Júlio arrancava. 18 era Catchupa ku Pexi
    Era bonito ver o Sana no seu “botinho” a sulcar as águas da Baía de Praia de Santa Maria. O ilhéu era o seu espaço preferido. Pergunto, quantos praienses tiveram a oportunidade de conhecer esse pedaço de rocha bem a nossa frente que sempre intrigou a todos? Pois o Sana Papers era o amigo secreto do Ilhéu de Santa Maria. Ele alguns pescadores e poucos mais conheciam esse ilhéu misterioso.
    Disseram- me que ele partiu hoje. Será? O Sana não pode deixar a sua cidade, a sua Praia de Santa Maria. Não podemos ficar órfãos!
    A Praia está triste pois fisicamente ele já não está connosco. Mas o espírito do Sana Papers não pode deixar a cidade que ele amou, onde ele cresceu vivenciou todas as experiências que enriqueceram a todos que com ele conviveram.
    Um até sempre Cambodja, digo Sana Papers.

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