Na abertura da cimeira que analisa os crimes de abusos sexuais praticados por membros do Clero, o Sumo Pontífice pediu “medidas concretas e efetivas” que permitam erradicar os abusos sexuais e acentuou que não basta condenar os crimes
Dirigindo-se aos participantes da cimeira, o Papa Francisco observou que “o povo de Deus está a ver-nos e espera que nós não só condenemos, mas que tomemos medidas concretas e efetivas”.
“A concretização (das medidas) é necessária”, afirmou o Papa que nesta consulta alargada aos Patriarcas, Cardeais, Arcebispos, Bispos, Superiores religiosos e responsáveis quer “juntos ouvir o grito dos pequenos que pedem justiça”.
Para o Papa nessa reunião de 4 dias pesa a responsabilidade pastoral e eclesial que obriga os participantes a discutir em conjunto, de maneira sinodal, de forma sincera e profunda sobre “a forma de enfrentar esse mal que aflige a Igreja e a humanidade”.
Francisco disse que será entregue aos participantes “uma linha guia” para ajudar a refletir, sendo esta apenas um ponto de partida das discussões.
Ainda ao abrir os trabalhos, o Pontífice rogou ao Espírito Santo que os ajudasse a “transformar este mal numa oportunidade para se tomar consciência e para se purificar”.
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