Cimeira para a Democracia arranca hoje com mais de 100 países

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Líderes e organizações de mais de 100 países e territórios, participam a partir de hoje na Cimeira para a Democracia, iniciativa em formato virtual promovida pela administração Norte-americana liderada por Joe Biden

Com a organização deste encontro, o Presidente Norte-americano cumpre uma promessa eleitoral: trazer os Estados Unidos de regresso aos palcos mundiais para liderar um grupo de democracias empenhadas em fazer frente às ambições expansionistas dos países autocráticos, em particular a China.

Na cimeira virtual — organizada até sexta-feira a partir de Washington – o Presidente Norte-americano vai reunir chefes de Estado e de Governo e líderes de organizações, mas também representantes do setor privado e de organizações civis, num esforço global para defender as democracias contra o autoritarismo, a corrupção e os ataques sistemáticos aos direitos humanos.

Todos os membros da União Europeia irão participar na cimeira, exceto a Hungria, que não foi convidada.

A Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, estará presente na cimeira, como representante do bloco Europeu.

Sem surpresas, os principais rivais de Washington, em particular a China, Rússia ou o Irão, não figuram na lista de participantes.

Turquia (aliado dos Estados Unidos na NATO), Cuba, Guatemala, Venezuela e os parceiros árabes tradicionais dos americanos (Egito, Arábia Saudita, Jordânia, Qatar ou os Emirados Árabes Unidos) constam igualmente na lista de países que ficaram de fora.

A nível da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) participam Angola, Brasil, Cabo Verde (único País Africano a discursar no painel interativo), São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.

Guiné-Bissau, Guiné Equatorial e Moçambique não foram convidados.

Por outro lado, Biden convidou Taiwan, Ilha autónoma que os Estados Unidos não reconhecem como um País independente, mas que encaram como um modelo democrático face à China.

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