Edil não levou instrumentos de gestão para 2022 para aprovação dos Vereadores e estará a contar com apoio da Presidente da Assembleia Municipal para “driblar” a falta de maioria na Câmara
Factos insólitos continuam a acontecer na gestão do maior Município do País. É que o Presidente Francisco Carvalho, que passou maior parte da sua gestão a reclamar e a lamentar a “passagem de pastas”, incompatibilizou-se com membros da sua própria equipa, tendo ficado sozinho e sem maioria, faz agora uma “aliança sorrateira” com a Presidente da Assembleia Municipal, Clara Marques, para aprovar o Orçamento da Câmara Municipal sem que este documento seja aprovado pela Autarquia, conforme reza o Estatuto dos Municípios.
O insólito aconteceu ontem. Após várias convocatórias para uma reunião para apreciação e aprovação do Orçamento do Município para 2022, os Vereadores e Presidente não se entenderam sobre o conteúdo da ordem do dia e a reunião acabou por ser abortada. É que Francisco Carvalho tinha enviado uma convocatória no passado dia 16 para uma reunião que devia acontecer no dia 18 e que referia expressamente no ponto 3 que a reunião seria para “Apresentação, apreciação e aprovação do Orçamento para o ano de 2022”. No entanto, os Vereadores reclamaram que precisavam de mais tempo para melhor se prepararem para a referida reunião.
Depois de várias mensagens trocadas, o Edil Francisco Carvalho aceita o adiamento da reunião, mas muda o conteúdo da ordem dos trabalhos, que passou a ser “Apresentação e apreciação do Orçamento para o ano 2020”. Ou seja retirou a aprovação da proposta, mas os Vereadores não gostaram desta mudança feita e instaram o Presidente a mudar a formulação da ordem do dia. “No seu estilo autoritário de fala mansa, Francisco não arreda o pé e a reunião acabou por não ser realizada”, indica uma fonte, fazendo saber que com esta postura do Edil “nem o Orçamento nem o Plano de Atividades mereceram a aprovação” da Câmara Municipal, contrariando o estipulado na lei. No entanto, Francisco Carvalho “já tinha urdido” um esquema em conluio com a Presidente da Assembleia Municipal, Clara Marques, que é fazer seguir a proposta de Orçamento mesmo que não tenha sido apreciado e debatido pelo Executivo municipal.
Ato contínuo, indica a nossa fonte, a Presidente da Assembleia Municipal convoca os representantes do MpD e do PAICV para a Conferência de Representantes com a seguinte “convocatória”. “Tendo em conta a realização da Reunião Camarária, somos a informar que teremos a reunião de CR, amanhã, sexta feira às 15h na Assembleia Municipal”.
De facto, se a Assembleia Municipal da Praia vier a apreciar e aprovar os instrumentos de gestão para 2022 sem antes serem apreciados e aprovados em sede camarária, estar-se-á perante o “maior atropelo à lei, jamais cometido a nível local”, observa a nossa fonte, lembrando que é a Câmara Municipal que tem a competência para executar tanto o Plano como o Orçamento do Município.
A se confirmar esta “aliança” entre Carvalho e Marques estar-se-á a reeditar o mesmo esquema ocorrido com o Orçamento de 2021, um documento que “tinha tantas gralhas” e que o Presidente Francisco Carvalho “não quis dar marcha traz para corrigir as falhas. Ao invés, o documento discutido e aprovado na reunião da Assembleia Municipal foi posteriormente substancialmente mudado pelo Presidente em conluio com Clara Marques que acabou por assinar um documento que não foi aprovado pelos Deputados”, recorda a nossa fonte.
Sobre este assunto, sabe-se, entretanto, que os Deputados do MpD atentaram uma ação criminal contra ambos e aguarda-se pela decisão da Justiça.
Inda nhos k odja nada. Mas imprecionante k sr Francisco é incompetência por parte de oposição. Até quando Francisco tá fase e desfazi? Cuse k kes vereadores principalmente de MPD sta tá fase? Pelos vistos nada. Hora k tacho é grande o servir ao munícipe tá fica do lado. És terra sta largado na mo di incompetentes. E si nhos atcha me k si nhos trabadja
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