Lourença Tavares nota, ainda, um fraco envolvimento do ICCA na rede de proteção e combate à violência sexual
A Presidente da ACRIDES, Lourença Tavares, criticou esta manhã, a forma como o ICCA tem lidado com algumas questões relacionadas com as crianças. No seu entender, o ICCA não tem apoiado a Sociedade civil que luta contra o abuso e a exploração sexual de crianças.
A Presidente da ACRIDES falava à imprensa à margem do encontro de hoje, de crianças de vários Concelhos da ilha de Santiago, com o Presidente do parlamento e Deputados da Comissão Especializada de Assuntos Jurídicos e Constitucionais.
Lourença Tavares nota, ainda, um fraco envolvimento do ICCA na rede de proteção e combate à violência sexual.
“Não vale a pena mandar uma psicóloga para a formação, não é suficiente. Nós queremos sentir o ICCA. Estamos a preparar uma campanha. Queríamos sentir o ICCA nessa campanha. Queremos sentir como Sociedade civil e ter também o abraço do Estado que é responsável e isto motiva-nos muito mais”, disse.
Relativamente ao abuso sexual das crianças, cujo número de denúncias segundo ICCA tem vindo a diminuir, Lourença Tavares afirma que as denúncias são apenas uma pequena parte do problema.
Confrontada com a crítica da ACRIDES, a Presidente do ICCA, Maria José Alfama, disse que a instituição deve estar em várias partes do País, com diversas atividades, por isso a sua ausência no evento que a ACRIDES “sentiu” a sua ausência.