Começou a JMJ de Portugal

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Ao receber, este domingo, os símbolos da Jornada Mundial da Juventude, “significa que acabou a jornada do Panamá e começou a de Portugal”. É desta forma que o Cardeal-Patriarca de Lisboa referiu-se ao momento

Portugal recebeu ontem, no Vaticano, os símbolos da JMJ, evento que deve acontecer em agosto de 2023 em Lisboa, depois da última edição no Panamá.

A Cruz Peregrina e o ícone de Nossa Senhora Salus Populi Romani seguem agora para Lisboa, e assim que possível vai iniciar a peregrinação pelas Dioceses do País, numa preparação mais intensiva para o grande encontro do Papa com os jovens.

Dom Manuel Clemente observou que ao receber os símbolos da JMJ, “significa que acabou a jornada do Panamá e começou a de Portugal”.

A preparação da JMJ deve acontecer ainda em ambiente pandémico, mas as autoridades eclesiásticas de Portugal estão confiantes em como será possível preparar uma boa jornada.

“As coisas podem-se fazer bem e com economia”, observou o Patriarca para quem as duas coisas “não são contraditórias”. Dom Manuel Clemente diz mesmo que se vai conseguir “o que for possível. E o que for possível vai ser bom e vai ser para todos”.

Os símbolos foram entregues a Portugal após a solene Eucaristia de Cristo Rei, presidida pelo Papa Francisco, na Basílica de São Pedro. Na ocasião, o Pontífice lembrou que as escolhas definem o que se são.

“Tornamo-nos naquilo que escolhemos, tanto no bem como no mal. Se escolhemos roubar, tornamo-nos ladrões. Se escolhemos pensar em nós mesmos, tornamo-nos egoístas. Se escolhemos odiar, tornamo-nos furiosos. Se escolhemos passar horas no telemóvel, tornamo-nos dependentes. Mas, se escolhermos Deus, vamo-nos tornando dia a dia mais amáveis e, se optarmos por amar, tornamo-nos felizes”, vincou, ao direcionar a sua mensagem aos jovem.