Comemorar 13 de Janeiro é momento de “exaltação de valores” – PM

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O 13 de Janeiro é no dizer do Primeiro-Ministro, a “expressão” de um amplo movimento popular, formado no País e na sua Diáspora, e que exigia “rotura” com o sistema então vigente de Partido Único, liderado pelo PAIGC/CV

Em Assomada, onde o Governo e a Câmara Municipal de Santa Catarina se uniram para assinalar o 30.º Dia da Liberdade e Democracia, Ulisses Correia e Silva vincou que a luta pretendia alterar o estado das coisas e ter acesso à democracia, à liberdade, ao desenvolvimento “um sonho acalentado” por várias gerações, conforme enfatizou.

No dizer do Chefe do Governo, comemorar 13 de Janeiro não é apenas uma “mera incursão” pelo passado, mas sim, um momento de “exaltação de valores”, e vincou que a liberdade é dos “valores mais nobres” que se pode aspirar.

O 30.º Dia da Liberdade e Democracia é assinalado em tempos de pandemia. Desde março que o País combate a Covid-19, que motiva uma “grave crise” económico e e social, entretanto, o PM sublinhou que apesar de a economia do Arquipélago ser um dos 3 “mais afetados” em África pela Covid-19, nestes meses de confinamento, a democracia não foi confinada e o Governo tem dado “bom combate”.

“A nossa democracia segue forte e pujante”, vincou, não sem antes observar que a liberdade individual, como garante primeira da dignidade da pessoa humana, a liberdade política, a liberdade económica e a igualdade de oportunidades para uma “vida condigna”.

“É sobre estes valores que se ergue a democracia liberal e constitucional instaurada com a Constituição (da República) de 1992”, sentenciou.

No evento de Assomada foram registados várias mensagens de alguns prestigiados amigos de Cabo Verde, como os Presidentes do Senegal e de Portugal, o antigo Primeiro-Ministro de Portugal e ex- Presidente da Comissão Europeia e o antigo líder do Governo do Luxemburgo. Todos ressaltaram os sucessos da instalação democrática em Cabo Verde.