Como entender a responsabilidade?

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Os problemas actuais do mundo dizem respeito a todos nós.

Também, exigem de nós respostas e acções concertadas e empenhadas para os combater.

O que fazemos hoje, autoridade municipal, o governo enquanto autoridade central, a oposição enquanto tal, a sociedade civil em geral, pode ter consequências profundas a curto, médio e longo prazo, do qual não podemos ver directamente nem predizer com precisão.

É pois da consciência moral que ao fundamentarmos as nossas acções nos definimos como seres responsáveis, porque respondemos de forma reflectida e consciente. A responsabilidade afirma-se, então, como compromisso.

Aqui chegados, importa clarificar o conceito de responsabilidade, norma tão fundamental no mundo em que vivemos e que merece ser dissecado.

O que se entende por Responsabilidade?

Responsabilidade deriva do latim, respondere, comprometer-se perante alguém; qualidade ou característica de quem é responsável; portanto, a Responsabilidade é a capacidade-e-obrigação de responder ou prestar contas pelos próprios actos e seus efeitos, aceitando as suas consequências. Só uma pessoa pode ser responsável (…); e é-o, fundamentalmente, por si mesma e, em primeira aproximação, perante si mesma. A Responsabilidade diz-se em primeira pessoa, pelo que, é intransmissível, segundo o Professor Roque Cabral.

Mas a quem pedir Responsabilidade?

Só ao indivíduo, só à pessoa. E isso pelo simples facto de só as pessoas possuírem consciência moral.

Mas não será que existe uma Responsabilidade moral colectiva?

Propriamente colectiva não existe, existe sim uma partilha individual de responsabilidades de várias pessoas envolvidas numa mesma responsabilidade.

Temos, por conseguinte, uma Responsabilidade moral actual para com os outros – Para com o próximo que se encontra a nosso cargo ou à nossa guarda, para quem é objecto do nosso cuidado, etc.

Este período de confinamento que estamos a viver, marcado pelo predomínio do imprevisível e da incerteza, implica o estabelecimento e aceitação de algumas regras absolutamente essenciais e que tornam as instituições compatíveis para todos os seus membros, pelo que, aproveito para apelar a todos as pessoas a respeitarem rigorosamente as regras emanadas pelas autoridades sanitárias, designadamente:

lavar as mãos frequentemente;

Manter o distanciamento social (distância física) de 1,5 a 2 metros entre as pessoas;

uso obrigatório das máscaras em espaços fechados;

permanecer em casa, saindo apenas para o trabalho ou em caso de extrema necessidade;

Agindo deste modo, é possível proteger a si e a sua família desta pandemia, evitando assim, a sua propagação.

Faça a sua parte! Seja Responsável!

Está nas suas mãos! Está nas nossas mãos!

Juntos, venceremos o novo Corona Vírus – COVID 19.