Insistentemente no Parlamento, o paicv, olhando-se ao espelho, acusa o atual Governo de ter revogado a norma da lei que obriga a realizar concursos para dirigentes superiores da administração pública.
O governo do paicv NUNCA realizou concursos para contratar diretores gerais, diretores de institutos, administradores das agências de regulação. Foram sempre nomeados por escolha direta. Grande parte eram comissários políticos assumidos. E funcionavam como tal.
Nas vésperas da saída do poder, a 24 de Marco de 2016, depois das eleições, resolveram deixar um presente envenenado através de uma lei à medida, para bloquear e condicionar o próximo governo, na ideia de que continuariam a “governar por fora”, fazendo publicar uma lei que estabelecia o recrutamento de dirigentes superiores por concurso.
Em 2014, estabeleceram o princípio do concurso no estatuto de pessoal dirigente aprovado por decreto lei, sem qualquer efeito e aplicação porque contrariava a lei de bases que estabelecia o recrutamento por escolha. Uma grande trapalhada para dizer uma coisa e continuar a fazer o seu contrário. Por isso, o estatuto de 2014 nunca foi aplicado no que se refere a concursos para recrutamento de dirigentes superiores da administração pública direta e indireta.
O atual Governo já anunciou um pacote de medidas de reforma na administração pública. Vai cumprir como já cumpriu vários compromissos, na vigência destes três anos de governação.
Tenhamos calma!
Sabemos tudo, nos grandes postos de decisão, encontramos só “NHACOS” de Paicv. No parlamento enquanto falam mal de Santiago Norte, estamos aqui ao vivo a ver obras a serem realizadas. A chuva que há dois anos não choveu, a culpa não é do Governo. Mas o trabalho da Oposição é muito difícil : tem que dizer NÃO , quando é SIM, dizer NADA , quanto é TUDO, dizer MAU, quando é BOM. Correria risco de perecer se fizesse o contrário.
Esperamos pela asfaltagem Tarrafal-Calheta.
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