CONTAGEM DECRESCENTE: Cimeira entre Trump e Kim Jon-un é amanhã

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Líderes norte-americano e norte-coreano já estão em Singapura, palco do encontro de amanhã

O encontro entre Donald Trump e Kim Jong-un tem tanto de histórico quanto de imprevisível. Todas as atenções do Mundo estão nesta cimeira.

É conhecida as rivalidades entre os dois líderes que decidiram sentar-se à mesa. Entre insultos e alguns elogios há o agendamento de uma cimeira aprazada para amanhã.

Esteve para ser cancelada, por Trump, entretanto, foi reprogramada para a data inicial, 12 de junho e no mesmo local.

Expetativa

Donald Trump admitiu que no primeiro minuto da conversa com o seu homólogo norte-coreano, aperceberá se Kim Jon-un está ou não bem intencionado.

“Diria que percebo isso no primeiro minuto”, avisou, acrescentando: “vou saber muito depressa se vai ou não acontecer alguma coisa boa naquela reunião”.

Os dois líderes chegaram domingo a Singapura. Um pela manhã outro pela tarde.

Segurança

É notório um forte dispositivo de segurança em Singapura, sobretudo nos locais que acolhem os dois líderes e o palco do encontro.

Trump e Jon-un estão hospedados em dois hotéis, separados cerca de 750 metros.
O encontro vai acontecer num outro hotel, na ilha de Sentosa, também ele alvo de excecionais medidas de segurança.

Temas

O ponto central desta cimeira é o programa nuclear norte-coreano e a assistência económica de Washington.

Estados Unidos quer garantias em como a Coreia do Norte vai acabar o seu arsenal nuclear. Kim já havia prometido uma desnuclearização completa de toda a península coreana mas Donald Trump quer que o líder norte-coreano seja mais específico.

Por outro lado, quer-se o fim da guerra. É que mesmo havendo um armistício assinado em 1953, nunca houve um tratado de paz rubricado.

Quando Kim Jong-un e Moon Jae-in, da Coreia do Sul, se encontraram em abril, abriram a porta ao que pode ser um fim definitivo do conflito que opõe os dois vizinhos e um importante progresso no caminho para a reunificação.

O reconhecimento internacional é outro aspeto no encontro de amanhã. Se Kim Jong-un ficar bem na fotografia depois deste encontro, é um passo a caminho de ter mais reconhecimento internacional, depois de até agora ter sido, ele e o regime a que preside, atacado de todos os quadrantes. Um maior respeito internacional significa maior ajuda ao país, de rastos economicamente e uma diminuição das sanções.

E a prova de Trump. Outro aspeto não menos importante é que a cimeira é também uma prova para o próprio Presidente norte-americano que vai ter de provar que a abordagem pouco ortodoxa que costuma mostrar é capaz de produzir resultados.

Os dados estão lançados e o Mundo tem os olhos na cimeira.