Presidente do País pediu “cooperação” do Parlamento, no sentido de criar um novo ministério que se vai cuidar do planeamento para combater a baixa taxa de natalidade
A Coreia do Sul está a procurar formas de combater baixa taxa de natalidade no País, e o Presidente pede “cooperação” do Parlamento.
Com 51 milhões de pessoas, em 2023, nasceram apenas 230 mil crianças, número mais baixo desde 1970, que a Coreia tem estatísticas compiladas.
O número de recém-nascidos por mil habitantes desceu para 4,5, contra 4,9 em 2022, de acordo com dados preliminares da agência estatal de estatísticas.
A taxa de fecundidade desceu para 0,72 filhos por mulher, longe dos 2,1 necessários para manter a população no nível atual. Esta taxa não era atingida no País desde o final da década de 1980.
A este ritmo, e sem recurso à imigração, a população da Coreia do Sul deverá reduzir quase para metade até 2100, indicaram especialistas.
A taxa de fertilidade do País é a mais baixa da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico e a idade média em que uma mulher tem o primeiro filho é de 33,6 anos, a mais elevada da OCDE.