CORRUPÇÃO: Ex-diretor-geral do FMI pede perdão antes de dar entrada na prisão

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Rodrigo Rato, antigo Diretor-Geral do FMI e ex-Ministro da Economia espanhol pediu hoje, em Madrid, “perdão à sociedade” antes de dar entrada na prisão para cumprir uma pena de quatro anos e meio pelo delito de corrupção

“Peço perdão à sociedade e às pessoas que se possam sentir dececionadas ou afetadas”, disse Rodrigo Rato aos jornalistas que o aguardavam à porta da prisão.

O ex-Diretor-Geral do FMI, Fundo Monetário Internacional, explicou que assume os “erros cometidos” e aceita as suas “obrigações” para com a sociedade, numa alusão à pena de prisão confirmada há três semanas pelo Tribunal Supremo.

Rodrigo Rato foi condenado pelo seu envolvimento no escândalo financeiro dos “cartões black” do banco Caja Madrid.

O ex-banqueiro, de 69 anos, tinha sido condenado inicialmente em fevereiro de 2017 pelo desvio de fundos da Caja Madrid, que agora se chama Bankia, entidade que presidiu de 2010 a 2012.