Afirmação é de Daniel Reyes, economista sénior daquela instituição mundial
Aquele quadro que intervinha no ateliê sobre o impacto da Covid-19, na economia Cabo-verdiana, observou que a primeira fase da pandemia “trouxe problemas de liquidez às empresas, incapacidade de pagar trabalhadores”, tendo notado que investimentos estrangeiros nacionais e internacionais “foram adiados” precisamente devido “à incerteza” sobre a duração da pandemia.
Daniel Reyes elogiou, no entanto, a resposta política das autoridades de Cabo Verde, que segundo observou “foi rápida, resoluta, ampla e bem orientada”.
A segunda fase, disse, tem a ver com a recuperação. Aqui, ele perspetiva que a recuperação efetiva da nossa economia apenas deverá acontecer nos próximos 18 meses, e admitiu que o turismo deverá recuperar “lentamente”. Mas há forte confiança em como as cadeias globais de valor “vão ser restabelecidas”, o que fará com que “a maioria” dos trabalhadores volte ao trabalho.
“A incerteza vai diminuir à medida que a pandemia for contida e os investimentos vão ser retomados gradualmente” prognosticou, admitindo que esta crise pandémica é também uma oportunidade.
