Só na Cidade da Praia foram registados 46 novos casos. Os outros 18, estão distribuídos por Santa Catarina de Santiago, 3, Santa Cruz, 4 e Ilha do Sal, 11
Cabo Verde registou, neste sábado, 27, um novo recorde diário de infeções, ao registar mais 64 novos casos de Covid-19.
De acordo com a rádio pública, só na Cidade da Praia registou-se mais 46 casos. Santa Catarina e Santa Cruz, ambos em Santiago, registaram 3 e 4 novos casos respetivamente, e a Ilha do Sal teve mais 11 casos confirmados.
Foram analisadas um total 286 amostras nos dois laboratórios do País, e 216 acusaram negativos, nomeadamente, 121 da Praia, 10 de Santa Catarina de Santiago, 9 de Santa Cruz, 30 no Sal, 41 da Ribeira Grande de Santo Antão e 4 da Ilha da Boa Vista.
Cabo Verde contabiliza, no momento, 1.091 e 568 recuperados.
Como somos um país com uma população pequena, os números diários serão estatisticamente bastante voláteis. Parte do motivo da volatilidade se deve claramente à variação no número de testes de PCR realizados diariamente. Alguns dias testamos muito poucos e outros dias testamos muito. Minha recomendação sempre foi testar 350 amostras idealmente e no mínimo 250 amostras. Além disso, o número de testes realizados pela ilha nem sempre é consistente com o tamanho relativo da população. Obviamente, se testarmos uma dúzia de casos em Praia um dia, depois cem no dia seguinte, essa grande variação nos testes em Praia, o epicentro, levará a grandes variações no número de novos casos de um dia para o outro.
Esse aparente novo registro diário é parcialmente explicado pelo fato de que ontem houve 286 testes e mais foram feitos na Praia, enquanto nos últimos dias havia menos de 200 testes por dia com menos testes realizados na Praia.
Para atenuar a volatilidade nos resultados reais, as autoridades de saúde também devem mostrar uma média contínua de sete dias de novos casos. Além disso, o número de testes deve ser mais proporcional ao tamanho da população por ilha. Dessa forma, as contagens diárias serão mais significativas que os números brutos.
‘E assim de facto. Os n’umeros publicados nao têm correspondencia com o numero de infectados em cada dia, pois sao amostras acumuladas. Em nosso modesto entender, as amostras podiam ser separadas por dia de recolha e dada essa informacao. Se bem que na mesma fica-se sem saber qual o dia em que a pessoa foi infectada. Bem, de qualquer modo, poder-se-ia melhorar a informacap diária, de modo a nao se criar alarmismos? O que ‘e verdade ‘e que os numeros apresentados diariamente, nao correspondem aos numeros de infeccoes di’arias.
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