Previsão do vice Primeiro-Ministro num momento em que o Arquipélago regista o primeiro caso positivo do coronavírus
O Governo admite que a situação atual em decorrência do Covid-19 vai requerer, de todos, “um forte sentido de responsabilidade”. O vice Primeiro-Ministro admite, igualmente que Cabo Verde vai enfrentar “sérias consequências” económicas, entre outras, do ponto de vista da redução do turismo, das receitas da FIR Oceânica e receitas de todo o tráfego aeroportuário, e “lato-senso, de tudo o que tem a ver com a própria economia”.
Olavo Correia diz mesmo que hoje, e face a esta situação, a confiança económica “está completamente debilitada e, sem mobilidade”, sendo que Cabo Verde estará “muito atingido” em termos económicos.
As autoridades Cabo-verdianas estão, entretanto, a trabalhar com os seus parceiros como o Banco Mundial, o Fundo Monetário Internacional bem como com os parceiros internos. Perspetiva-se para, muito em breve, uma reunião do Conselho de Concertação Social, com o objetivo de discutir as medidas que o País vai tomar para a “salvaguarda” das pessoas e dos seus postos de trabalho, precisou.
“Estamos a falar de uma crise ainda imprevisível. Não há ainda noção do tempo que vai levar e dos valores que vão ser necessários mobilizar, mas estamos confiantes que vamos conseguir ultrapassá-la”, escreveu numa publicação no Facebook.
A proteção das pessoas e seus postos de trabalho é o foco do Governo, sublinha o também Ministro das Finanças, que aponta para a criação de condições pós crise para “reforçar” as bases para retomar e acelerar a dinâmica de crescimento da economia nacional.
O Estado, diz o vice PM, está consciente do “enorme trabalho e responsabilidade” que tem pela frente com esta crise. Mas, o Governo chama a atenção para um “forte sentido” de responsabilidade de as empresas, famílias e cada um de nós “para que possamos ser todos, parte da solução”, juntamente com o Estado.
