Covid-19 poderá vir a ser um grande obstáculo na consecução dos objetivos Africanos

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Observação é do Chefe de Estado, Jorge Carlos Fonseca, na sua mensagem alusiva ao Dia de África, hoje assinalado, em que parabeniza toda a população e líderes Africanos

A pandemia do Covid-19, que assola o mundo, poderá vir a ser um obstáculo na consecução dos objetivos da África, disse, hoje, o Presidente da República, Jorge Carlos Fonseca, numa mensagem dirigida aos povos e líderes do Continente, no dia em que se assinala mais um Dia de África.

O Chefe de Estado afirmou estar consciente de que o Continente tem ainda muitos desafios pela frente, nomeadamente, na construção da economia, no reforço das relações, bem como na criação de condições de vida mais favoráveis das para as populações, no entanto devido à pandemia, esses objetivos poderão estar ameaçados. “Infelizmente, a pandemia do Covid-19, que a todos nos afeta e aflige neste momento, poderá vir a ser um grande obstáculo na consecução desses objetivos”, escreveu o PR, sublinhando, no entanto, que com determinação, “desejo de construir uma vida melhor para os nossos países e povos”, os esforços e a capacidade dos povos Africanos em vencerem as dificuldades, bem como a solidariedade internacional no combate aos efeitos da pandemia, “vamos poder ultrapassar esta fase difícil por que passam os nossos países e o Continente”.

O PR solidarizou-se também com os países e Governos Africanos, que de uma maneira ou outra, têm sofrido com esta pandemia com perdas de vidas humanas, dirigindo-lhes “uma palavra de conforto”.

Em África, o Covid-19 já matou, pelo menos, 3.348 pessoas em mais de 111 mil infetados, de acordo com dados hoje avançados.

JCF não esqueceu igualmente dos imigrantes Africanos que escolheram Cabo Verde para residir e trabalhar, tendo-os saudado de forma “muito calorosa”, deixando-lhes uma palavra de reconhecimento e apreço pelo papel “reconhecidamente importante” que vêm desempenhando no desenvolvimento do nosso País, através da disponibilização de mão-de-obra, da transferência de tecnologia e do enriquecimento cultural dos Cabo-verdianos.

Da mesma forma, JCF saudou os milhares de Cabo-verdianos que vivem em Angola, Costa do Marfim, Guiné Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Nigéria, Senegal, São Tomé e Príncipe e em “outros cantos” deste vasto Continente “acolhedor, amigo, surpreendente e enriquecedor”.