Presidente Marcelo anunciou ontem que não vai renovar o estado de emergência. Partidos divergem nas posições sustentando que pandemia ainda não está controlada
Portugal não vai renovar o estado de emergência, depois de 2 de maio, anunciou, terça-feira, 28, o Presidente da República, após reunir-se com especialistas da Infarmed. Entretanto, foi avisando que fim desta medida “não é o fim” nem da necessidade de controlo, nem da necessidade de os cidadãos prosseguirem num esforço “muito cívico” que é o perceberem que depende deles a evolução do Covid-19.
As posições à decisão de MRS dividem-se entre o apoio e não apoio. O líder do PSD, deve reunir-se, ainda nesta quarta-feira, com o Primeiro-Ministro, e de seguida deverá expressar o seu apoio ou não à decisão do Chefe de Estado.
Mas, o PS, Partido que suporta a governação, já se mostrou “disponível” para acompanhar esforços de desconfinamento, a partir de segunda-feira, 2, no que parece concordar com a decisão do PR.
O Bloco de Esquerda, por sua vez, defende que o levantamento do estado de emergência tem que ser acompanhado por outras medidas, como a limitação de pessoas em espaços comerciais ou estabelecimentos de ensino, mas Catarina Martins considera que é necessário prolongar medidas de apoio às famílias atingidas pela crise económica.
Portugal tem, nesta data, registo de mais de 24 mil infeções e 948 óbitos.