Covid-19. Situação agrava-se na África do Sul

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O País registou um novo recorde diário de casos, um terço dos quais concentrados em Gauteng. Hospitais da província podem sofrer escassez de oxigénio e de camas nos próximos dias

A África do Sul, responsável por cerca de 40% dos casos de Covid-19 do Continente Africano, continua a ser de longe o País mais afetado pelo novo coronavírus em toda a África, o quinto com mais casos ativos no mundo e o quarto na lista dos países com maior número de novas infeções por dia.

De acordo com DW África, esta sexta-feira, 10, registou um novo recorde diário de casos confirmados, 13.674. Desde o mês de junho que o País registava cerca de 10.000 novas infeções diárias. O total de casos acumulados registados subiu agora para 238.339.

Mais de um terço dos casos estão concentrados na província de Gauteng, onde se situam as cidades de Joanesburgo e a capital, Pretória. A região Sul-africana já é considerada o novo foco da pandemia de Covid-19 no continente, destronando a Cidade do Cabo – sudoeste, o anterior foco.

Mais de 1,5 milhões de sepulturas vão ser abertas em Gauteng devido à propagação descontrolada do novo coronavírus, anunciou na quarta-feira, 8, o chefe provincial de saúde, Bandile Masuku, preparando-se para enterros em massa.

Embora as autoridades estejam a preparar-se para os piores cenários, a boa notícia é que, por enquanto, as taxas de mortalidade e hospitalização na África do Sul continuam baixas. Contudo, os hospitais da província de Gauteng estão a registar falta de oxigénio e à beira de esgotar a capacidade de camas.

Com DW África