Última hora. Teste PCR ou rápido antigénio obrigatório para entrar em Cabo Verde

1

Resolução tomada em Conselho de Ministros já foi publicada no BO de hoje, 01-12, e entra em vigor dentro de 2 dias

Cabo Verde acaba de definir a obrigatoriedade de testes RT-PCR ou de teste rápido de antigénio para entrada de pessoas no País, vindas do estrangeiro. A medida surge na sequência da nova variante do coronavírus, Ómicron, que assola alguns países tanto na Europa como em África e no continente Americano.

A resolução tomada em Conselho de Ministros e já publicada no BO desta quarta-feira, 1, entra em vigor no próximo dia 3.

Estima-se que a nova variante da Covid-19 esteja presente em cerca de duas dezenas de países. Não há dados oficiais de casos do tipo no Arquipélago, mas as autoridades, com esta medida, tentam travar sua eventual entrada no País.

“Ao abrigo do princípio da precaução em saúde pública, se torna necessária estabelecer a obrigatoriedade de apresentação de resultado negativo de teste de despiste à infeção por Covid-19 para efeitos de entrada no território nacional, a par do reforço das demais medidas de prevenção e contenção em vigor”, refere a Portaria.

Os testes para entrada em Cabo Verde devem ter um prazo de 72 horas, em caso de RT-PCR, ou 48 horas em caso de teste rápido antigénio, referente à data e hora do embarque do passageiro. Tanto passageiros como tripulantes dos meios, avião ou barcos, são abrangidos pela medida, ficando isentas crianças de até 12 anos de idade.

Quanto a viagens com início em Cabo Verde, a mesma Resolução indica que deve ser aplicado os “critérios sanitários impostos pelo País de destino”.



1 COMENTÁRIO

  1. Muito pouco e muito tarde! Com todos os turistas que vêm de avião e de barco, as sementes da nossa próxima onda de coronavírus já estão plantadas.

    O problema começou quando a AN suspendeu a restrição quanto ao uso de máscaras em público. A combinação de turistas infectados e público cabo-verdiano, em grande parte sem máscara, garante que teremos uma explosão de infecções que pode já ter começado.

    O DNS baixou a guarda quando presumimos que, como muitas pessoas foram vacinadas, podemos presumir que o vírus não se espalhará. Essa foi uma suposição muito ruim e agora pagaremos o preço. Não aprendemos as lições com as experiências de outros países.

    O coronavírus é disseminado por indivíduos vacinados e não vacinados. Além disso, o nível de imunidade diminui após seis meses de vacinação.

    Nossa atitude laissez-faire não é uma boa maneira de combater o coronavírus. Infelizmente, a situação começará a se deteriorar e é provável que haja mais mortes entre os não vacinados, bem como entre aqueles que foram vacinados há mais de 6 meses.

Comentários estão fechados.