Ao entregar o relatório, Barbosa observou que “todos os governos” são responsáveis pela situação atual da TACV, “uns pela positiva, outros pela negativa” mas conforme sublinhou “os últimos governos tiveram uma responsabilidade maior na deterioração da situação da empresa”
A Comissão Parlamentar de Inquérito, CPI, criada para averiguar os factos sobre a gestão da TACV Cabo Verde Airlines, desde 1975 a 2017, entregou esta terça-feira, 16, o relatório ao Presidente da Assembleia Nacional.
A CPI conseguiu consensualizar quase 50 % das conclusões do relatório, com factos que apontam para uma “gestão danosa” na companhia, devido a “interferências” dos governos entre 1995 a 2017.
A responsabilidade maior pela deterioração da companhia foi dos últimos governos, avançou o Presidente do CPI, Deputado Emanuel Barbosa.
Ao entregar o relatório, Barbosa observou que “todos os governos” são responsáveis pela situação atual da TACV, “uns pela positiva, outros pela negativa” mas conforme sublinhou “os últimos governos tiveram uma responsabilidade maior na deterioração da situação da empresa”.
Sem querer entrar em detalhes o Presidente da CPI avançou que por detrás disso está a mudança de frotas, contratação de empresas para gerir a companhia e vários outros fatores, que poderão ser verificados após a publicação do relatório.
No documento entregue esta tarde constam também factos como a venda dos aviões Casa Brasília, o arresto do Boeing em Amesterdão, Holanda, e a mudança da rota entre outras questões relevantes.
O relatório vai ser agora submetido à plenária da Assembleia Nacional para debate entre os sujeitos parlamentares na sessão de junho.