CPLP: França quer ser Observador

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Numa altura em que Cabo Verde se prepara para receber a presidência da CPLP há um novo país que deseja ser Observador, a França

O Presidente Jorge Carlos Fonseca considera o desejo de França em ser Observador Associado na Comunidade Países de Língua Portuguesa, CPLP, como um sinal encorajador que ao mesmo tempo acarreta “responsabilidade e ambição”.

O PR admitiu, entretanto, que este “interesse crescente” pela Comunidade tem de “significar alguma coisa de positivo”.

JCF adianta no entanto que Cabo Verde que se prepara para assumir a presidência da CPLP já na Cimeira da ilha do Sal, em julho, deve assumir “com determinação e confiança, tais responsabilidades e ser porta-vozes de uma tal ambição”.

O pedido de França foi oficializado no dia 27 de abril e entregue em Lisboa, junto do Secretariado Executivo da CPLP. Contém um plano que contempla a promoção do ensino da língua portuguesa em França.

Esta candidatura é motivada pela presença de uma importante comunidade portuguesa e lusodescendente e pela partilha da “mais longa” fronteira terrestre francesa com o Brasil (região da Guiana francesa) e pela importância das relações de França com os países africanos membros da CPLP, em matéria de formação e ajuda ao desenvolvimento, destaca o mesmo comunicado.

A CPLP tem duas categorias de observadores, Associado e Consultivo que foram estabelecidas em 2005, durante uma reunião do Conselho de Ministros da CPLP, realizada em Angola.

Senegal, Namíbia, Japão, República Checa, Turquia, Eslováquia, Hungria, Maurícias, Uruguai e a Geórgia têm estatutos de Observador Associado da CPLP.

Para além de França, a Cimeira dos Chefes de Estado e de Governo da CPLP na ilha do Sal deverá ainda debruçar sobre os pedidos de Itália e do Principado de Andorra, formalizadas em janeiro último.