Posição é defendida pelo Embaixador Tito Mba Ada, para quem o prolongamento da Cimeira que devia acontecer em julho “jogou em benefício” do seu País
“Com muita calma vamos sair a fazer o trabalho acabado”, indicou o diplomata, em entrevista à Agência Lusa, acerca do adiamento, para julho de 2021, da próxima Cimeira da CPLP que entretanto deveria acontecer agora em julho, na Capital Angolana.
De acordo com o diplomata acreditado em Portugal, independentemente da Cimeira, o seu País “está a trabalhar” para cumprir as suas tarefas, daí acreditar que o tempo de prolongamento “jogou em benefício” das autoridades de Malabo. E deixou claro: “com muita calma vamos sair a fazer o trabalho acabado”.
Com a pandemia da Covid-19 a ser o principal fator do adiamento da reunião, que deveria passar a presidência da Comunidade de Cabo Verde para Angola, Tito Mba Ada considerou como “natural” a decisão do adiamento, e assegurou haver “consenso” para a referida decisão.
“Angola é um País que gosta de fazer bem as coisas e vamos acompanhar o processo para preparar melhor a Cimeira”, disse.