Presidência em exercício da CPLP, atualmente de São Tomé e Príncipe, apelou nesta terça-feira, 5, ao “respeito pelos princípios do Estado de direito democrático e da separação de poderes” na Guiné-Bissau
Num comunicado emitido pelo Gabinete do Ministro dos Negócios Estrangeiros, Cooperação e Comunidades daquele País, Gareth Haddad do Espírito Santo Guadalupe, começa por referir que “acompanha com preocupação os recentes acontecimento na Guiné-Bissau, envolvendo as forças de defesa e segurança daquele Estado-membro”.
A CPLP, através do Chefe da diplomacia do País que ocupa a Presidência rotativa, vem “apelar ao respeito dos princípios do Estado de direito democrático e da separação de poderes, particularmente, o da independência da justiça, conforme consagrados na sua respetiva Lei fundamental”.
Na nota, apela a “um maior engajamento na consolidação da estabilidade política e institucional” da parte de “todos os atores políticos” da Guiné-Bissau.
A presidência da CPLP, comunidade que junta Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Portugal, Moçambique, São Tomé e Príncipe, Guiné Equatorial e Timor-Leste, sublinha também que “renova a sua profunda solidariedade para com o povo da República da Guiné-Bissau e as suas instituições democráticas e legalmente constituídas”.