CSMJ diz que é preciso diálogo institucional para ultrapassar situação atual na Justiça

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Bernardino Delgado falava à Imprensa, à margem de uma audiência com o Presidente da República, Jorge Carlos Fonseca

O Presidente do Conselho Superior de Magistratura Judicial, CSMJ, disse hoje que é preciso diálogo institucional para se ultrapassar a situação atual na Justiça.

Bernardino Delgado, que falava à Imprensa à margem de uma audiência com o Presidente da República, Jorge Carlos Fonseca, referiu que “aparentemente, pode dar a ideia de alguma discórdia, falta de articulação entre as instituições”, mas conforme disse a ideia é de fato haver diálogo institucional para se poder ultrapassar essa questão.

Cabo Verde enfrenta nesse momento uma crise com a Justiça, que começou com críticas de uma Deputada Nação aos juízes. A parlamentar denunciou “conflitos entre cidadãos identificados e alguns juízes”, precisamente ao caso do advogado Amadeu Oliveira contra determinados magistrados.



1 COMENTÁRIO

  1. Opa, opa. O http://www.opaicv.cv não pode também ele comprar a narrativa falsa de uma suposta crise na Justiça. Não existe qualquer crise no sistema judiciário nacional, além daquela que todos conhecem: a eterna morosidade processual. O que existe neste momento são crises de egos de uns contra outros. Houve sim uma crítica construtiva, muito bem fundamentada, equilibrada de uma deputada, não contra o sistema judicial e seus agentes, mas contra o que ela considera (e eu também!) ser um silêncio perigoso de altas figuras da justiça em relação à uma denúncia, não comprovada, de um advogado. De resto, a deputada em causa despertou os visados para o Facebook. Nesta rede social, de sexta para domingo houve um vaivém de mensagens de cariz populista e outras vezes pachorrentas, acusando e perdoando amigos de infância, numa cena de teatro desprezível. É evidente que isto preocupa e muito. A justiça deveria agradecer o apoio do parlamento. Acontece que os visados interpretaram de foram causídica a crítica, quando o mal está na postura do advogado, que até já foi magistrado do ministério público. É verdade que visados pelo advogado responderam em sede própria, que é na Justiça. De todo modo, a resposta das pessoas visadas foi desproporcional para com a jovem deputada e não se ateve ao facto de que não foi ela quem despoletou a caso (afirmações injuriosas do advogado). Em relação ao Amadeu, foi silêncio. Melhor querem punir o advogado na justiça. Acho bom! Mas não a deputada a causadora da crise. Concluindo, querem sacrificar a deputada de São Vicente por algo que manifestamente não não fez. Silenciar uma deputado é coisa de partido-único que muitos ainda tentam guardar nas suas mentes, tanto mais que ele agiu e bem, por conta própria. Estou a imaginar o dia que falar mal de um juiz e ele se recusar aceitar um caso em que eu esteja envolvido, por raiva ou represália.

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