Artista portuguesa sobe ao palco do Kriol Jazz Festival, KJF, com o artista Cabo-verdiano, natural da ilha do Sal
A fadista Portuguesa, que atuou ontem, na abertura do KJF, volta a subir ao palco, esta sexta-feira, 12, para um dueto “improvável” com Miri Lobo.
Esta é uma garantia da artista que ontem falou à Imprensa, antes da sua estreia na 11.ª edição do evento, que sucedeu o AME, que terminou ontem.
Maria Isabel Roseta, de seu nome de registo, disse que fazer parte do KJF, sempre foi sua vontade. “Gosto muito de músicas do mundo e sou apaixonada pela diversidade cultural” disse, revelando uma paixão especial pelas músicas de Cabo Verde. “Estas ilhas têm qualquer coisa de especial ligada à música e sentimos isso”, acrescentou.
Cuca Roseta, recentemente fez um dueto com o artista e compositor Djodje, no tema “Vamos Fugir”, que ocupa o top musical em Portugal. Diz estar orgulhosa desta participação e que admira o cantor, tanto a nível pessoal como profissional e que foi uma grande experiência juntar o kizomba com o fado e torná-la mais portuguesa. Contudo, a fadista, não descarta a possibilidade de fazer dueto com outros artistas Cabo-verdianos. “Trabalhar com qualquer um dos vossos artistas e cruzar as nossas artes, seria uma mais-valia, notou.
Cuca Roseta revela que o seu sonho sempre foi conhecer e cantar com Cesária Évora, mas lamenta já não poder ser possível. No entanto, aponta Tito Paris e Lura como outros artistas com quem espera realizar uma parceria.
Hoje no KJF, a artista portuguesa atua com as músicas do seu repertório e tem um dueto “improvável” com Mirri Lobo, com a música “Nha Kretxeu”.
Formada em psicologia, Cuca Roseta está a preparar um novo disco, também com o estilo fado.
Recorde-se que o último álbum da artista foi denominado “Luz de Natal”, e é composto com temas natalícios de inspiração Mariana.
