Depois de 20 meses em obras de reabilitação, a mais antiga Igreja do Arquipélago está aberta novamente aos fiéis
O Governo entregou, este sábado, 11, as chaves da Igreja de Nossa Senhora do Rosário, que se encontra totalmente reabilitada.
Durante o ato, o Primeiro-Ministro, Ulisses Correia e Silva, disse tratar-se de uma intervenção que “aumenta claramente o valor do Património Mundial da Humanidade que é a Cidade Velha”, o “berço” da Cabo-verdianidade.
A Igreja esteve em obras por cerca de 20 meses, através do plano nacional de reabilitação dos edifícios históricos e religiosos, financiadas pelo Fundo do Turismo de Cabo Verde.
A referida Igreja, a mais antiga de Cabo Verde, construída em 1495, no Concelho da Ribeira Grande de Santiago, integra um dos raros exemplos da arquitetura gótica na África Subsaariana, possuindo caraterísticas típicas da arquitetura quinhentista. Foi construída no local onde existia uma pequena Capela gótica, fazendo esta parte da estrutura atual, com influência manuelina, com arco quebrado, ladeado por duas gárgulas, cobertura em abóbada de nervuras com fechos policromos.
Igreja de Nossa Senhora do Rosário, “é uma Igreja bem antiga, mas completamente nova, bem preservada”, disse UCS, apontando que a Cidade Velha é uma “referência” para Cabo Verde e que a sua história de mais de 500 anos “deve ser contada ao mundo”.
“Nós não andamos à procura de identidade. Os Cabo-verdianos sabem exatamente quais são as suas raízes, não põe em causa. E quando é assim, a nação é forte, porque as pessoas ficam, primeiro, em paz com a sua história, valorizam e gastam energia noutras coisas, não na procura de raízes”, apontou UCS.
Arqueólogos do Instituto do Património Cultural, IPC, realizaram no final de maio uma intervenção de urgência na Capela gótica daquela Igreja, depois de descobertas imagens de santos durante uma escavação.
A Igreja de Nossa Senhora do Rosário é considerada o mais antigo edifício histórico da Cidade Velha que se mantém intacto.
Desde 26 de junho de 2009 que a Cidade Velha é também uma das Sete Maravilhas de Origem Portuguesa do Mundo e Património Imaterial da Humanidade.
A pretexto de combater ‘o opio da sociedade’, assim chama o Paicv a religião, sobretudo a religião cristã, a nova vaga dos tambarináceos, os novos mujahedins e mullahs, só gostam da Igreja quando o assunto é render votos de pessoas incautas, como vazia o JMN. Deste vez, contudo, a razão é que sendo o Estado Laico, não pode o Governo de Cabo Verde investir dinheiro público na recuperação de obras e infraestruturas sacras cristãs. De facto, há coisa que só o mais ressequido cérebro tambarina vislumbra. Israel é um país e Estado Judeu. Entretanto, investe bilhões e mais bilhões de dólares na preservação de locais, obras e objetos sacros cristãos e muçulmanos, quanto mais não seja, porque tem em seu território símbolos e relíquias das três maiores e mais representativas religiões do Mundo. O turismo, sobretudo, o turismo religioso é a segunda fonte de riqueza do país e segundo mais importe no PIB daquele país. Em Cabo Verde, investir na preservação e manutenção de arte e sítios sacros, e como isto trazer turistas para deixar cá seu dinheiro é motivo de escarnio de fanáticos da extrema esquerda e da esquerda radical do Paicv. É preciso muita paciência!
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