Os deputados da Oposição foram ontem impedidos de entrarem no Parlamento, por dezenas de elementos da Guarda Nacional Bolivariana, da polícia e do Serviço de Inteligência, tendo Juan Guaidó declarado que se tratava de uma tentativa de “amordaçar os parlamentares”
Os deputados venezuelanos voltam esta quarta-feira, 15, ao Parlamento, por ordem do aoto-proclamado Presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, após o bloqueio militar que impediu a sessão marcada para ontem.
Para Guaidó não é perseguindo os deputados, que o regime de Nicolás Maduro, os vão fazer desistir. “Pensavam que todos íamos desistir, estudantes, Igreja, sindicatos, grémios? Pensavam que nos iam fazer desmobilizar?”, afirmou.
O Presidente reconhecido por mais de 50 Países prossegue pedindo respeito pelos deputados, que “são os únicos que têm legitimidade para representar o povo, pois foram eleitos através de voto popular”.
Guaidó afirmou ainda que não vão desistir, e que se for necessário, o parlamento, do qual tem a maioria dos deputados, realizará sessões na rua, mas advertindo que o Palácio Federal pertence ao parlamento, um direito “ao qual não renunciará”.
As forças de segurança venezuelanas alegaram que impediram a entrada dos deputados porque havia um explosivo dentro do edifício.