Desemprego cai para 10.7%

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INE confirma redução do desemprego em Cabo Verde, entre janeiro e junho últimos. A diminuição é na ordem de 1,5 pontos percentuais

O desemprego está a diminuir em Cabo Verde e no primeiro semestre do ano, ele situou-se em 10.7%, registando uma diminuição na ordem de 1,5 pontos percentuais, comparado com 2018. Os dados são do INE e constam da Estatísticas do Mercado de Trabalho, referente ao primeiro semestre de 2019, hoje divulgado.

O mesmo indicador aponta que existem 206.300 pessoas empregadas em Cabo Verde, confirmando um aumento de 11.300 pessoas face a 2018, “contribuindo assim para um aumento da taxa de atividade de 55,6% para 57,1% e da taxa de emprego/ocupação de 48,8% para 50,9%, face aos mesmos indicadores estimados em 2018”.

A taxa de subemprego, da população de 15 anos ou mais, empregada e que trabalha menos de 35 horas semanais e está disponível para exercer outra actividade, é estimada em 21,7%, registando um aumento de 7,0 pontos percentuais, face a 2018, que era de 14,7%.

“A população desempregada é estimada em 24.843 pessoas, tendo diminuído 2.185 pessoas, em relação ao ano 2018”, atesta o INE.

O INE explica que doravante os dados sobre o emprego passam a ser divulgados duas vezes ao ano, referentes a dois períodos de seis meses. É a primeira vez que se divulga dados referente a um semestre.

Mais de 11 mil postos de trabalho

Esta redução da taxa de desemprego já mereceu comentários do vice Primeiro-Ministro que fala em “valores mais baixos” nos últimos 10 anos, em Cabo Verde.

Para Olavo Correia, os dados do INE comprovam que “foram criados mais de 11 mil novos postos de trabalho”, no primeiro semestre deste ano.

“Este Governo tem um firme compromisso com a dinamização da economia do País de modo a criar cada vez mais emprego digno, sobretudo para a nossa juventude”, comentou o também Ministro das Finanças, numa publicação na sua conta na rede social Facebook.

“As medidas que estamos a tomar no sentido da dinamização da nossa economia estão a surtir efeito”, regozijou, admitindo não haver “nada mais dignificante para o ser humano do que viver do suor do trabalho próprio”.

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2 COMENTÁRIOS

  1. Julião Varela inventou umas teorias “janirianas” sobre o desemprego para denegar os avanços das políticas macroeconómicas e seus reflexos no emprego, agora deve estar com vergonha, embora não seja algo propriamente coisa dos esquerdopatas. Definitivamente, este foi um Dezembro de assombro para os rapazinhos da JHA.

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