Dez anos sem Vadú

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Há uma década que o artista morria, vítima de um acidente de viação, em Santo Antão, onde cumpria uma agenda de espetáculos

Era numa terça-feira à noite, do dia 12 de janeiro de 2010, que Cabo Verde chorou a morte de Vadú.

Ósvaldo Furtado, de seu nome verdadeiro, morreu vítima de um acidente de viação na ilha de Santo Antão, na estrada que liga a Vila da Ponta do Sal a Ribeira Grande, onde estava a cumprir uma agenda de espetáculos.

Na altura, o acidente vitimou duas pessoas que iam no camião, que caiu ao mar, numa ravina de mais de 50 metros. O seu corpo só foi recuperado quatro dias depois.

Vadú, tinha na altura 32 anos, e era uma das principais vozes da chamada “Geração Pantera” que renovou a música Cabo-verdiana, nos últimos anos.

Nascido a 31 de janeiro de 1977, na Cidade da Praia, Vadú, sempre teve na música uma forma de expressar.

Sobrinho dos irmãos Zezé e Zeca di Nha Reinalda, dois outros grandes nomes da música Cabo-verdiana, Vadú escolheu Cuba, entre 1990 e 1993, para os seus estudos, onde “bebeu” a corrente musical Cubana.

Segundo o seu historial musical, o mesmo estreou-se na música no ano de 2002, com o projeto Ayan, para o qual contribuiu com três faixas, acompanhado pelos integrantes do grupo Ferro Gaita.

O malogrado é autor de dois discos, Nha Raiz, em 2004, com a participação de vários artistas de renome, e Dixi Rubera, em 2007.