SENEC de Portugal foi hoje recebido pelo Ministro dos Negócios Estrangeiros, Cooperação e Integração Regional, Rui Figueiredo Soares, e puderam avaliar o Programa Estratégico de Cooperação 2022-2026. A meio do percurso a nota é positiva
O Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e Cooperação de Portugal, Francisco André, encontra-se em Cabo Verde para uma visita de dois dias.
Hoje de manhã reuniu-se com o Ministro dos Negócios Estrangeiros, Cooperação e Integração Regional, para juntos avaliarem a cooperação bilateral, principalmente o Programa Estratégico de Cooperação, PEC, 2022-2026.
Numa conferência de Imprensa conjunta, as duas partes avaliaram positivamente o decorrer do PEC 2022-2026. Garantindo que a cooperação entre os dois países só tem margem para florescer.
Sobre o Acordo Climático, que Francisco André classifica de “inovador”, está, segundo o próprio, a atrair a atenção de outros países.
“Este é um acordo inovador que está a gerar muita curiosidade por outros países, é um acordo que fez o seu caminho de forma muito rápida entre os nossos dois países, e está já na fase de implementação. Assinou-se a nova adenda à margem da última COP-28 para estabelecer dois objetivos fundamentais, um dos quais terei a oportunidade de visitar, que é o caso da central solar do Palmarejo”, disse.
Por seu turno a Secretária de Estado dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, sublinhou a boa cooperação entre os dois países, caraterizada pela diversidade de áreas abrangidas.
Miryan Vieira revelou que está prevista uma cimeira entre Cabo Verde e Portugal para consolidar e aprofundar essa relação de cooperação e amizade.
O acordo para a conversão de dívida de Cabo Verde em investimento climático foi assinado no âmbito da 28.ª Conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (COP-28), em Dubai, em que Portugal comprometeu-se a participar com um montante de cerca de 140 milhões de Euros que serão convertidos de 2022 até 2046 para o fundo climático.
Na primeira fase, com o protocolo que assinado à margem da COP 28, o montante segundo esta responsável, ascende a 14 milhões de euros, que serão canalizados para dois projetos na “base da transparência”.