Em Fátima, Bispo de Santiago deixou um forte apelo ao perdão e instou os cristãos a eliminar “tudo o que é azedume, irritação, cólera, insulto, maledicência e toda a espécie de maldade”
Dom Arlindo Gomes Furtado que presidiu à peregrinação aniversaria de Fátima, em Portugal, apelou ao perdão e à compaixão pelo outro.
Perante milhares de peregrinos de várias nacionalidades, muitos deles migrantes, o Bispo de Santiago disse que os cristãos devem eliminar “tudo o que é azedume, irritação, cólera, insulto, maledicência e toda a espécie de maldade”, e observou que “isto não deve acontecer com ninguém”.
O Prelado Cabo-verdiano sugeriu que mesmo em situação de comportamento pouco ético dos outros “não devemos reagir da mesma forma”, e sublinhou que o cristão, seguidor de Cristo, tem que ser diferente.
Citando São Paulo, Dom Arlindo sugeriu os peregrinos a serem “bondosos e compassivos”.
Esta, disse, “é que é a conduta de um verdadeiro discípulo de Cristo” seja na sua terra seja na diáspora.
“É assim que a presença do outro, de perto ou de longe, nacional ou estrangeiro, simpático ou antipático, crente ou não, deve ser, para um seguidor de Cristo, um encontro em humanidade e uma oportunidade de testemunho de como é bom viver ao estilo de Jesus Cristo”, pregou.