Eurodeputada de origem Cabo-verdiana, anunciou na terça-feira, 26, à noite, a sua saída do Partido, mas não esclareceu se tenciona deixar o cargo de Deputada Europeia. A decisão surgiu após o caso de assédio moral a três dos seus assistentes parlamentares
O Partido Democrático, DP, quer que Mónica Semedo abdique do seu mandato no Parlamento Europeu, para que esse posto possa ser ocupado por um outro membro do Partido. A posição foi manifestada pela Presidente do DP, Corinne Cahen.
De acordo com o Jornal Luxemburguês, Contacto, a Eurodeputada de origem Cabo-verdiana, Mónica Semedo, eleita pelo DP, anunciou na terça-feira à noite a sua saída do Partido. A decisão surgiu após o caso de assédio moral a três dos seus assistentes parlamentares. Um ato que motivou uma sanção por parte do Parlamento Europeu.
Numa publicação, Mónica Semedo não esclareceu, no entanto, se tenciona deixar o cargo de Eurodeputada, avançando apenas que “vai continuar a empenhar-se a 100%” em prol da população.
Segundo a líder dos liberais, cabe agora a Mónica Semedo decidir a forma como quer continuar no Parlamento Europeu. No entanto, acrescenta que Semedo deveria entregar o seu mandato ao Partido, uma vez que a Eurodeputada foi eleita para defender os valores do DP, frisando que agora ela tem o dever de ser “consequente” nas suas decisões, ou não.
O DP não tem meios jurídicos para ir contra a decisão de Mónica Semedo, caso esta decida manter-se como Eurodeputada, uma vez que ela pode exercer a sua função na condição de Deputada independente do Parlamento Europeu.