A fake news teve origem numa página denominada Holofotes CV, no Facebook, mas acaba de ser desmentida pela Polícia Nacional
O conteúdo de uma página na rede social Facebook, posto a circular no último domingo, 12, dando conta de uma suposta detenção de uma viatura no bairro da Bela Vista, arredores da Cidade da Praia, com pessoas no seu interior, supostamente envolvidas no rapto de crianças, afinal é uma fake news e nada tem de verdade.
Em comunicado enviado ao OPAÍS.cv, a Polícia Nacional recusa a veracidade daquela publicação e garante que “não corresponde a verdade” o que se veiculou.
De acordo com a PN, naquele domingo, uma “Unidade de Piquete da Praia foi acionada, através do Centro de Comando, que recebera uma chamada, denunciando um alegado caso de rapto, em como uma viatura de marca Audi, de cor vermelha, circulava no bairro da Bela Vista – Praia, com um indivíduo sequestrado e amarrado”. Entretanto, a Polícia dirigiu-se ao local para avaliar a “veracidade dos factos denunciados”.
No local, adianta a nota, a PN encontrou a referida viatura, com três pessoas no seu interior mas que alegaram serem amigos e que estavam ali à procura de um cão da raça, que tinha desaparecido.
Após as buscas “apenas (foi) encontrado uma coleira para cães” e a PN garante que “ninguém (estava) amarrado e tão pouco se encontravam crianças” no veículo, mas sim pessoas com idades 18, 20 e 31 anos.
A PN encaminhou a matéria odjeto da denuncia para a PJ tal como os indivíduos “para averiguações”.
Em face desta fake news que certamente originou algum desconforto na Sociedade, a PN volta a apelar “à serenidade e confiança da população e reitera a sua firme determinação no cumprimento da sua missão, trabalhando diariamente para a proteção dos cidadãos e melhoria do clima de segurança no País”.
“A PN apela também à responsabilidade e precisão na partilha de conteúdos que quando descontextualizados, como é o caso, provocam alarme social e interferem negativamente com vários setores da Sociedade”.
Quanto aos autores do conteúdo partilhado, a PN assegura que vai “tomar as medidas que se impuserem” com vista à “responsabilização” dos seus autores.
