É preciso “desmistificar a falácia” de que os governantes ganham muito

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Vice-Primeiro-Ministro fez essa consideração refutando, mais uma vez, as declarações do PAICV, que acusa ter uma narrativa falsa, demagógica e populistas

Reagindo a uma das propostas do PAICV sobre a redução do Governo que a Oposição classifica de “gordo”, o Vice-Primeiro-Ministro realçou que falar de “governo gordo” significa olhar apenas para os custos, sem olhar para os benefícios, para o resultado da governação, e ainda esclareceu que os impactos das despesas do Governo em relação às despesas totais da administração representam à volta de 5%.

“Quando se fala da estrutura do Governo, em termos dos membros, o impacto das despesas está à volta dos 5% em relação às despesas totais da Administração Pública”, referiu o também Ministro das Finanças, assegurando que os resultados da governação têm sido altamente positivos, reconhecidos pelas entidades internacionais e pelos cidadãos Cabo-verdianos, e que por este motivo “receberam um mandato para continuarmos a governar o País”.

Quanto à “falácia”, de que os membros do Governo ganham muito, Olavo Correia diz que é preciso “desmistificar essa falácia” alegando que é “falsa, demagógica e populista” esta narrativa de que os membros do Governo estão a aproveitar-se da despesa pública, da máquina pública e dos recursos públicos para “outros objetivos”.

“O Primeiro-Ministro, em termos bruto, recebe 264 mil Escudos, os restantes membros do Governo, Ministros e Secretários do Estado, em média, recebem 245 mil Escudos. O salário bruto inclui não só a remuneração nominal do vencimento, mas também os subsídios de renda de casa e de comunicação”, esclareceu.