Cláudio Mendonça espera que o encontro de dois dias seja oportunidade para um diálogo “franco” e de “forma alinhada” entre parceiros do desenvolvimento do País
Ao dar as boas-vindas aos participantes da Conferência Internacional dos Parceiros de Cabo Verde, aberto esta manhã num dos hotéis da Ilha, o Presidente da Câmara Municipal da Boa Vista, desejou que o encontro seja uma oportunidade para um diálogo “franco” e de “forma alinhada” entre os parceiros do desenvolvimento do País.
Ao Primeiro-Ministro, o Autarca anfitrião expressou “muita emoção e satisfação” para o que considera “melhor decisão” de realizar a Conferência Internacional na Boa Vista, Ilha que no entender de Cláudio Mendonça “precisa e clama” por mais parcerias para “alicerçar” o seu desenvolvimento.
Segundo maior destino turístico do Arquipélago, depois do Sal, a Boa Vista, ajuntou o Edil, é “um diamante por lapidar”, dispondo, segundo disse, de cerca de 52% de extensão de praias de areia branca do País, uma “vasta área” de reservas naturais protegidas, uma “diversidade” de espécies endémicas e uma “rica cultura”, onde sobressaem a música, dança, literatura e a culinária.
No entanto, a Ilha, pontuou o Presidente da Edilidade local, carece ainda de infraestruturação básica e de capital intensivo, tanto nos domínios da competência municipal, quanto do Governo central, “sem os quais as potencialidades que ela dispõe poderão não ser potenciadas para atrair investimentos privados”.
“O próprio futuro da Ilha correrá sérios riscos com a degradação de condições sociais, ambientais e segurança pública”, caso as autoridades locais e centrais não promoverem ações oportunas, sugeriu Mendonça, para quem investimentos públicos “requerem esforços financeiros” que ultrapassam as capacidades da Edilidade e do Governo “pelo que, a dimensão, complexidade dos desafios nos convida ao djunta-mon, em benefícios das gerações” atuais e futuras, vincou.
