Mais professores, mais formação e mais rede de apoio às crianças é o que promete a Ministra da Educação
Em todo o País foram sinalizadas, até agora, 1.044 crianças com diferentes graus de necessidades educativas especiais. A intenção, afiançou a Ministra, é continuar atento a uma ou outra criança que não esteja no sistema de forma a integrá-la.
Para essas crianças foram instaladas Salas de Recursos, como por exemplo em Santa Catarina de Santiago e Praia que agora, assegura Maritza Rosabal, contam com uma equipa de apoio aos professores.
Para além das Salas de Recursos, há também Turmas Especiais como a que se instalou em São Nicolau e em outros pontos do País para crianças surdas, cegas e com paralisia cerebral.
“Em São Nicolau constituímos uma turma com um monitor de Braille e um professor que faz a alfabetização. Em Santa Catarina de Santiago temos mais uma especial com crianças surdas que têm planos individuais de aprendizagem, um instrumento muito, muito importante para a avaliação e para o diálogo, até mesmo com a família. Mas, também, temos casos diferentes que estão a ser equacionados junto com o Ministério da Família e da Inclusão Social e que dizem respeito às crianças com paralisia cerebral profunda. Para estas crianças há dois centros na Praia e mais um no Tarrafal que trabalham das 8 às 4 da tarde”, pormenoriza a Ministra.
O Ministério da Educação, ressalva Rosabal, está ciente dos desafios do País em matéria da educação das crianças, sobretudo as com necessidades especiais. São crianças que precisam de apoios vários e de uma outra atenção. Por isso, garante a tutela que uma das apostas será na formação dos professores.
“O processo de ensino aprendizagem dessas crianças é completamente diferente, pelo que vamos continuar a formar pessoas para ampliar essa rede e ter competências para lidar e trabalhar com essas crianças”, atestou.