Electra denuncia crime organizado de roubo de energia na Cidade da Praia

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O PCA da Electra afirma que há “crime organizado” de roubo de energia na Cidade da Praia, situação que prejudica não só a empresa como toda a economia nacional

A Electra teve 114,5 gigawatts de energia perdida, tanto em perdas técnicas como humanas, estas últimas com um “peso significante”, em particular na Ilha de Santiago, e na Cidade da Praia.

O Presidente da Electra diz que Santiago continua a ter, nível de perdas, “muito elevados”.

“Estamos a falar de valores preocupantes como 34,5%”, afirmou o PCA, aos Jornalistas no balanço da reunião da assembleia geral de ontem.

As contas da empresa indicam que houve uma redução de 0,1 pontos percentuais em relação ao ano anterior, no qual a percentagem foi de 34,6, mas, ainda “muito pouco” para reduzir as perdas nacionais.

Luís Teixeira associou isso com fenómenos de “furtos e fraudes, cada vez mais sofisticados”, que, realçou, têm a ver com “roubos da classe média, de operadores económicos, ou seja, um fenómeno que já não tem nada a ver com rendimento das famílias e pessoas”.

“Tem a ver com uma mentalidade, com um crime. As pessoas não querem pagar energia e isto é muito grave”, disse.

Um “crime cada vez mais organizado”, ajuntou.

Para o gestor, a dimensão é tão grande que as 11 equipas no terreno não estão a conseguir resolver o problema.

Luís Teixeira avançou, ainda casos de padarias, hotéis, empresas de frio e classe média da zona do Palmarejo na lista de supostos furtadores de energia.



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