Meta é fixada pela Administração da empresa que reforça o foco no combate ao furto de energia
Atualmente com cerca de 2.600 contadores inteligentes, a Electra tem como meta chegar a um total de 5 mil, número que segundo a Administração da empresa vai lhe permitir controlar entre 60 a 70% da sua faturação.
Numa entrevista recente à TVA, Luís Teixeira pontuou que esta aposta é para ganhar até porque é uma medida que também ajuda a combater o furto de energia.
O PCA denuncia o que considera “foco de roubo” de energia na chamada classe média, média alta, envolvendo inclusive operadores económicos, e diz mesmo ser necessário “desmistificar” que o roubo de energia é praticado apenas por classes vulneráveis. “É um crime que atravessa toda a nossa Sociedde”.
Sobre o furto de energia, o “foco” é a Ilha de Santiago, com dados estatísticos a apontarem perdas em torno dos 36%, havendo zonas na Cidade da Praia onde essa perda atinge os 80%.
“Estamos a atuar em várais frentes”, garante o gestor que lamenta que só no ano passado, cerca de 3.3 milhões de contos, equivalente a 24.4% de energia produzida, ficaram por receber, ou seja, foram roubados por quem usufrui energia de forma fraudulenta.
“Roubar energia é um crime”, adverte o PCA.
