Eleições/França. Cabo-verdiana alerta que vitória da esquerda criaria “bloqueio terrível” à governação

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Elisabeth Moreno, nascida na Ilha de Santiago, e que é candidata do Presidente Emmanuel Macron defende vitória com maioria absoluta para que o Presidente possa materializar o seu programa para França

“Acho que os Franceses vão voltar a confiar em Emmanuel Macron, dando-lhe uma maioria que lhe permitirá levar a cabo as reformas necessárias. Acredito na vitória da maioria porque há poucas semanas os Franceses confiaram de forma massiva no Presidente da República e reelegeram-no para um novo mandato”.

As palavras são da Franco-Cabo-verdiana, Elisabeth Moreno, ex- Ministra da Igualdade em França, e que agora concorre a uma vaga de Deputada pelo círculo 9.ª circunscrição dos Franceses que vivem no estrangeiro, que abrange 16 países Africanos, incluindo Cabo Verde e a Guiné-Bissau.

Em entrevista à Agência Lusa, Moreno aposta mesmo numa vitória com maioria absoluta, admitindo que uma vitória da esquerda criaria “bloqueio terrível” à governação de Macron, recentemente reconduzido no cargo de Chefe de Estado.

No entender da Cabo-verdiana, uma coabitação “numa altura em que há tantas reformas importantes a fazer, numa altura em que há tantas decisões a tomar no País, mas também na Europa, deixaria o País numa situação de bloqueio terrível”.

Moreno adverte que o seu adversário de extrema-esquerda, tem “ideias perigosas”, defendendo, por exemplo, o imposto universal, com dupla taxação “quando nem todas as pessoas que vivem nesta circunscrição são ricas”.



4 COMENTÁRIOS

  1. Sem dúvidas alguma! Está certíssima a mulher, que sabe como poucos, o mal que a esquerda provoca ao desenvolvimento das sociedades livres. Veja-se, por exemplo, como os 15 anos do governo do JM destruíram todas as conquistas democráticas da década de noventa, a ponto de JMN e seus correligionários de esquerda considerarem que a década de noventa foi a “década perdida”. Ou seja, o PAICV considera que a democracia ” veio estragar a festa ao PAICV”. No Brasil, antes mesmo de ganhar as eleições previstas só para outubro de 2022, Lula e o seu PT já falam controlar a imprensa e as redes sociais, alegando “excesso de liberdade”. Juíz do Supremo Tribunal Federal do Brasil afirma que “as redes sociais deu vozes aos imbecis”, como se a liberdade de expressão só é válido para os não imbecis. Em Portugal, uma deputada e porta-voz da extrema esquerda, fala mal dos empresários, recebe salário de exclusividade do parlamento luso e cobra cachê pelos comentários que faz numa televisão. Em Cabo Verde, chefe do paicv condena as privatizações, mas gaba-se que o papai é maior accionista privado da maior empresa caboverdiana de telecomunicações. JM ganha as eleições presidenciais, e em sete meses faz 33 viagens e ainda acha pouco. Quer sentir-se à vontade para comer os impostos dos caboverdianos. E reclama com total falta de educação e decoro.

  2. O problema das viagens e das farras com dinheiro público patrocinadas pelo JM assume proporções maiores, porquanto, mesmo sabendo dos recursos financeiros disponíveis para deslocações, no OGE ele fez questão de torrar tudo em viagens sem valor e benefícios para o país, para depois vir a público reclamar e culpar os outros pelo mau uso (por ele próprio) dos recursos financeiros públicos, colocados à sua disposição. Pelas suas responsabilidades, JM deveria receber do parlamento uma nota de protestos, pela total falta de decoro e de solidariedade com os cidadãos, num período particularmente difícil para a Nação. Essa é a esquerda.

  3. Na Praia, o novo paladino da “nova política”, ao que veio a público (sem negação do próprio), descobriu que agora pode poupar algum dinheiro, realizando as viagens de sonho com a esposa e mandar as contas para terceiros, sendo que esses não escondem seus interesses nos negócios públicos da CMP. A isso, o matchicado chama de parcerias estratégicas. Faz reuniões às oito e meia da noite: a contar com a ausência da maioria, para fazer passar projetos e propostas da minoria e assim ignorar o congresso do paicv onde a problemática da Praia seria debatida.

  4. Todos estamos de acordo que a esquerda, da família do PAICV e de Jean Luc Melenchon são uma força de bloqueio.

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