Nenhum dos derrotados procurou outros elementos para justificar a derrota, aceitando com naturalidade o resultado das urnas
Apesar de a abstenção situar-se acima dos 50%, nenhum candidato procurou outros elementos para justificar a sua derrota, aceitando com naturalidade a verdade das urnas.
Carlos Veiga, o segundo mais votado, aceitou nas primeiras horas, após fecho das urnas, a derrota. No seu discurso ele disse que o povo “falou e a democracia triunfou”.
Casimiro de Pina que ficou em terceiro lugar, com 1,8% dos votos, e um total de 3.321 votos, observou estar “tranquilo e satisfeito” com a decisão do povo.
Fernando Rocha foi o quarto mais votado, com 1,4% e 2.514 votos também. Para ele estes números representam “uma vitória”. Garantiu que vai continuar “a lutar pelo bem” do País.
Hélio Sanches ficou em 5.º, com 2.112 votos e 1,1%; Gilson Alves em sexto e Djack Monteiro em sétimo, respetivamente com 0,8 e 0,7% dos votos.
Participaram nas eleições de ontem pouco mais de 190 mil eleitores, com uma taxa de participação em torno dos 48%, e abstenção na ordem dos 52%, ou seja mais de metade dos eleitores não foram às urnas.
JMN venceu as eleições à primeira volta, com 51,7% dos votos expressos, tendo conseguido 95.221 votos.