Tempestades ‘invadiram’ o Norte e Centro do País. Inundações e deslizamentos de terra foram resultados das duas depressões. Domingo amanheceu mais calmo
Depois da tempestade Elsa, seguiu-se o Fabien e a depressão deixou um rasto de destruição sobretudo no Norte e Centro de Portugal. O País ‘acordou’ este domingo numa situação um pouco mais calma e, em alguns pontos, é hora de fazer contas aos prejuízos e estragos causados pela tempestade.
De acordo com as autoridades, a boa notícia é que o caudal do Mondego, que ainda preocupa, está a baixar ligeiramente, no entanto ainda existem riscos. Neste domingo espera-se uma melhoria gradual das condições atmosféricas.
Balanço
As duas depressões fizeram, inundações e deslizamentos de terra no País. Ainda ontem, a Câmara de Coimbra solicitou às populações localizadas entre Bencanta e Ameal, na margem esquerda junto ao rio Mondego, uma linha reta de oito quilómetros, que preparassem a evacuação. No mesmo distrito, mais de 250 pessoas foram retiradas de casa devido à subida das águas do rio Mondego em três povoações do Concelho de Montemor-o-Velho.
Nos distritos do Porto, como Viana do Castelo, Aveiro, Coimbra e Braga, o aviso vermelho vai permanecer, devido à agitação do mar. Os distritos de Viseu e de Vila Real os mais afetados com falhas de eletricidade, devido ao mau tempo.
Os fortes efeitos do mau tempo, que se fazem sentir desde quarta-feira, já provocaram dois mortos, um desaparecido, deixaram 144 pessoas desalojadas e 320 pessoas deslocadas por precaução, registando-se mais de 11.200 ocorrências, na maioria inundações e quedas de árvore. Só este sábado, registaram-se mais de 1.700 ocorrências.
Com Agências