Informação foi avançada pela responsável pelo Comité de Coordenação de Combate, sublinhando que em 2023 Cabo Verde poderá ter certificado de eliminação da transmissão vertical. Em 2030 o País quer eliminar o VIH
A Secretária Executiva do Comité de Coordenação do Combate à Sida, Celina Ferreira, informou que em Cabo Verde 98% dos bebés de mães seropositivas nascem saudáveis, por isso, espera que em 2023, o País possa ter a certificação da eliminação da transmissão vertical.
“Estamos a trabalhar neste sentido e esperamos em meados de 2023 ter a certificação da eliminação da transmissão vertical em Cabo Verde. De igual modo, estamos a preparar o País para a eliminação do VIH, em 2030, o que para nós constitui um grande desafio”, avançou Celina Ferreira à Agência Inforpress, no âmbito das comemorações do Dia Mundial de Luta contra a Sida, que se assinala hoje, primeiro de dezembro, sob lema “Acabar com as desigualdades, acabar com o VIH, acabar com as pandemias”.
“Já estamos há 35 anos a enfrentar esta epidemia, sendo 17 anos da introdução do tratamento anti-retroviral em Cabo Verde, e 18 do Programa de prevenção do VIH de mãe para filho. Neste momento estamos na fase de eliminação, porque de 100 bebês expostos ao VIH, por ano, 98 estão a nascer saudáveis”, acrescentou.
Em Cabo Verde, o VIH Sida é uma epidemia de “fraca” prevalência, de acordo com o CCS-Sida, que indica que o último inquérito feito situa o Arquipélago em 0,6% na população geral, e nas populações mais vulneráveis, uma taxa mais elevada, que varia de 2,3 a 6%.
