Em Malta, Papa pede bondade para com os refugiados

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Pontífice cumpre segundo e último dia de visita a Malta

A agenda do Papa iniciou hoje com uma visita à Gruta de São Paulo em Rabat, onde o Apóstolo ficou depois de ter naufragado a caminho de Roma no ano 60 d.C.

De acordo com o relato bíblico do período, o povo Maltês mostrou a Paulo uma bondade invulgar, a que ele respondeu pregando e curando, levando o cristianismo às Ilhas.

“Ajuda-nos a reconhecer de longe os necessitados, lutando no meio das ondas do mar, atirando-se contra os recifes de costas desconhecidas”, disse o líder Católicos, durante uma Oração na gruta.

O Papa Francisco durante um encontro com migrantes aproveitou e pediu mais bondade e compaixão para com os refugiados.

Francisco usou a sua visita de dois dias a Malta para dirigir a casa o seu apelo para que a Europa mostre o mesmo acolhimento aos migrantes e refugiados que os Malteses mostraram a São Paulo.

O Pontífice expandiu essa mensagem para expressar a sua gratidão pelo acolhimento que a Europa mostrou aos refugiados Ucranianos que fugiram da guerra Russa, e a sua esperança de que a mesma generosidade possa ser estendida a outros.

Malta está há muito no centro do debate Europeu sobre a política de refugiados. O País, que conta meio milhão de habitantes, é frequentemente criticado por grupos de ajuda humanitária por se recusar a deixar atracar navios de salvamento nos seus portos.

O Governo argumenta que tem uma das taxas mais elevadas da União Europeia de pedidos de asilo, relativamente à população, e diz que outros países Europeus maiores deveriam fazer mais para suportar o fardo.