Em oito meses CVA sobe para quase 200.000 passageiros transportados

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Os números foram avançados pela companhia aérea Cabo-verdiana e traduzem-se num crescimento de 85,4% do total de passageiros transportados, face ao mesmo período de 2018

A Cabo Verde Airlines, CVA, aumentou para quase 200.000 passageiros transportados nos primeiros oito meses, após o processo de privatização.

De acordo com os dados avançados por uma fonte da companhia aérea Cabo-verdiana à Agência Lusa, entre março e outubro de 2018, a então Transportes Aéreos de Cabo Verde, TACV, transportou 107.027 passageiros, enquanto que em igual período deste ano, a agora CVA registou 198.457 passageiros.

Em março de 2019, o Estado de Cabo Verde vendeu 51% da TACV por 1,3 milhões de euros à Lofleidir Cabo Verde, uma empresa detida em 70% pela Loftleidir Icelandic EHF e em 30% por empresários islandeses com experiência no setor da aviação. Foi ainda prevista a venda de 10% da companhia a trabalhadores e emigrantes e os 39% restantes por outros investidores.

Para o Governo Cabo-verdiano, a alternativa à privatização seria a sua liquidação, a qual custaria mais de 181 milhões de euros.

Segundo o Primeiro-Ministro, em entrevista à Lusa em julho passado, o conceito encontrado, e que prevê o denominado ‘hub’ do Sal, “cria viabilidade” para a companhia, que antes da privatização, disse ainda, representava um “buraco mensal”, para o Estado, de três milhões de euros.

Atualmente a frota da companhia é composta por três Boeing 757-200, garantindo ligações do arquipélago para Dacar, Lisboa, Paris, Milão, Roma, Boston, Fortaleza, Recife e Salvador, com a CVA a prever reforçar a frota em breve com dois Boeing 757-200 adicionais.

De acordo com a administração, a companhia perspetiva viajar para Luanda-Angola, bem como outros destinos na África Ocidental, para outras cidades de Portugal, incluindo o Porto, e para Toronto, Canadá.

Com Agência Lusa