Emprofac. Volume de vendas em 2022 ascende aos 2 mil milhões de Escudos

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Empresa reporta que demonstrações financeiras evidenciam um resultado líquido positivo na ordem dos 141 Milhões de Escudos

O Relatório e Contas da Emprofac, referente ao ano económico de 2022, apreciado e aprovado em Assembleia Geral da empresa, evidencia um bom desempenho operacional, económico e financeiro da Empresa Nacional de Produtos Farmacêuticos.

O volume de vendas situou-se nos dois mil milhões, cento e dezoito milhões, seiscentos e sessenta e quatro mil e cinquenta e dois Escudos (2.118.664.052$00), com um resultado líquido positivo de 140.712.324$00.

A informação é veiculada pela própria Emprofac, num Report Síntese enviado à Comunicação Social, esta terça-feira, 22.

“Comparado com 2021, as vendas globais registaram um aumento de 11.740.817 ECV, tendo a margem bruta situada nos 20%”, refere o mesmo documento, que observa, ainda, que o peso das vendas de produtos importados manteve-se em 2022 em 79%, num total de 1.679.949.793 ECV e o peso das vendas de produtos nacionais em 21%, num total de 438.714.259 ECV.

“As vendas às Farmácias Privadas representaram 70% das vendas totais da Emprofac em 2022, o Setor Público da Saúde (GAF e Hospitais) representou 25% das vendas, e restantes 5% divididos por Clínicas, Laboratórios, Empresas Públicas e Privadas”, adianta a mesma fonte.

Estes resultados foram “essencialmente impulsionados” pela melhoria na margem bruta, pelas reduções das perdas em inutilizações de medicamentos (que expiraram a validade) e ajustamentos em inventários, enfatiza a Administração da Emprofac liderada por João Spencer.

“Entretanto a escassez de medicamentos que é considerada um problema de saúde pela Organização Mundial de Saúde afetou em 2022, de forma crescente, todos os países”, incluindo Cabo Verde.

É de anotar que as compras globais de mercadorias pela Emprofac registaram em 2022 um aumento de 30% em relação ao ano anterior e os produtos importados representaram 78% das compras totais de mercadorias em 2022, e as compras nacionais 22%.

O peso das despesas adicionais de compra, em termos relativos, atingiu os 7,88% das importações, contra 8,28% em 2021, apesar do aumento, em termos absolutos, de 87.394.675 ECV em 2021, para 100.460.772 ECV, em 2022.

A diminuição do peso justifica-se pelo aumento do valor das importações.

Os despachos alfandegários representaram cerca de 50,85% desse total, transporte 46,53%, e seguro das mercadorias 2,62%.