Com o fundamental de promover uma inclusão social, uma escola de música “Escala Maior” celebra os seus seis anos de experiência. Surge como forma de debelar as dificuldades que o bairro de Eugénio Lima enfrenta
Contactado pelo OPAÍS, o Presidente da escola, Isaías Tavares, conta que fez o trabalho de criar uma escola de música que poderia ajudar a criar uma série de necessidades da sua comunidade, onde há muita delinquência.
O responsável por essa música é um instrumento de inclusão social e de promoção da cultura, sendo um instrumento de educação que motiva como pessoas para a integração na sociedade.
A delinquência está a diminuir na localidade, na medida em que alguns dos seus alunos têm “comportamento desviante”, mas com o ingresso na escola “conseguiram mudar” e a zona actualmente “é uma localidade dinâmica com várias potencialidades”.
Em relação aos primeiros passos da escola, o jovem recorde, que foi por “muitos altos e baixos”, por não ter conseguido recuperar um único violão para 20 alunos, mas com os desafios de “garra e força” conseguirem ultrapassaram algumas dificuldades.
O mesmo, acrescenta, no momento, um dos desafios que a escola enfrenta, tem como objetivo a criação de um espaço para dar aulas de bataria, além de obter mais instrumentos musicais, “porque há tanta demanda”.
A Escala Maior é um dos beneficiários do programa Bolsa de Acesso à Cultura do Ministério da Cultura e das Indústrias Criativas, onde se ministra aulas de violão, tumba, flauta, teclado e danças, mas também em outras áreas.
